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JAN
12
12 JAN 2015
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SAÚDE
“Eu tenho muita vontade de viver e vou lutar. Eu não vou desanimar, é uma tempestade e a gente tem que ter força
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Ela nasceu na fazenda Bocaina, região do Piratinga e município de Formoso – MG. Carregava consigo desde pequena […]
Ela nasceu na fazenda Bocaina, região do Piratinga e município de Formoso – MG. Carregava consigo desde pequena o sonho de estudar e ser professora. De família humilde, seus pais eram agricultores. Aos 16 anos de idade, começava a realizar seu sonho de lecionar no próprio local onde nasceste. Mas, não acostumou com a ideia de viver longe dos pais e a saudade apertou, e com os pais foi morar em Buritis.Aprendeu desde cedo com seus pais que não há “triunfo sem sacrifício”, em Brasília foi trabalhar e estudar. Para pagar seus estudos e seu próprio sustento, trabalhou por muito tempo como doméstica. Como toda mulher bonita tem seu admirador, quando daqui partiu, deixou quem seria mais tarde o seu esposo com o coração partido de muita saudade. A saudade e a paixão eram tantas, que seu admirador deixou de fazer a própria barba.Tempos depois, o que era paixão se converteu em amor. Feliz da vida, o seu amado conseguiu trazê-la de volta e para ela conseguiu um trabalho para lecionar na fazenda de Pedro Bertoldo (in memoriam) cujo contrato foi de 3 anos (1963 a 1965). Seu amado nunca cansava de dizer e demonstrar o seu amor pela sua rainha: – “Você para mim é a mulher mais linda e que amo muito”.Corria o ano de 1965, quando definitivamente veio trabalhar em Buritis, na fazenda Atrás da Serra. Realizando dessa forma o desejo de ficar perto de seus pais e de seu príncipe. Casou-se em 1966. Na escola Cândido José Lopes foi trabalhar como Inspetora Escolar do município. Trabalhou também como Coordenadora da Creche Frei Pio e na Biblioteca Pública. Do casamento, teve 4 filhos. Fez os cursos Logos II que lhe outorgou o direito de ministrar aulas oficialmente de 1ª a 4ª série.A pedido do Frei Pio, desde 1966 faz parte e admira a Sociedade de São Vicente de Paulo. Sociedade em que aprendeu a servir e fazer caridades, pois já dizia um velho sábio que o indivíduo que “não vive para servir não serve para viver. Ela e seu esposo faziam parte de todos os seguimentos da igreja como encontro de casal, grupo de oração, encontro com jovens, catequese. Sempre alegres, felizes e respeitado por todos.Aposentou-se aos 60 anos de idade e como todo ser humano pensa, depois da aposentadoria vai desfrutar dos mais belos momentos da vida, como viajar e conhecer outros lugares. Anos mais tarde, em 2006, um diagnostico de câncer mudou o rumo de sua vida. A primeira reação foi de desespero, mas a vontade de viver, a fé em Deus e a esperança da cura foram fundamentais para a superação da doença. “Não me importei nem me entristeci por ficar careca ou sem as mamas. Minha vida é muito mais do que isso. O cabelo cresce e a mama pode ser reconstruída”. Além disso, pude contar muito com o apoio da minha família e de alguns amigos para nunca perder a esperança de ficar curada. Ela continuou firme no propósito de servir e nem mesmo a doença impediu-a de atuar como Vicentina, movimento Mariano (Cenáculo) e Presidente da Associação da 3ª idade.Tristes dias, ela também passou em 2009. A partida de seu amor Clarindo Fonseca Melo desta vida foi como uma flechada em seu peito que a atingiu em cheio em seu coração a ponto de querer derrubá-la. Mesmo sendo difícil a dor da perda e da separação, nada poderia abater essa mulher de fibra, que supera desafios e dificuldades. Ela encontra forças para cuidar de sua filha surda-muda e seu neto com distrofia muscular. “viuvez para mim apesar da falta que o Clarindo me faz é uma prova de superação, pois Jesus é meu sustento. Sou uma viúva que todos me respeitam e tenho grandes amizades na sociedade e na família”, disse ela.Parecia que a vida tinha sido voltada ao normal depois desses momentos de turbulências e depois de 8 cirurgias para retirada de um tumor nos seios. Recentemente dona Rosilda foi diagnostica outra vez pelo câncer. “Eu nem imaginava que essa doença poderia voltar, mas depois de 8 anos, ela voltou. Se Deus me curou da primeira vez, vai me curar de novo. Se ele me deu tanta força na primeira vez, agora ele também vai me dar agora. Eu creio na palavra dele e tenho fé, e vou atravessar mais essa tempestade. Eu tenho muita vontade de viver e vou lutar. Eu não vou desanimar, é uma tempestade e a gente tem que ter força.A minha família também está me ajudando, me dando força”, disse ela emocionada.Perguntado a ela, o que mais a deixa feliz em Buritis. “-O acolhimento dessa cidade e o respeito das pessoas é algo que me fascina. Que todos de Buritis continuem a tratar bem as pessoas que moram aqui e também aquelas que estão chegando.Aposentada, 70 anos, Dona Rosilda Pereira Nery é Gente Fez e Faz a nossa história. Uma pessoa especial que prestou relevantes serviços para a nossa Educação, para nossa cidade e para nossa gente. Pessoa simples que sempre teve o orgulho e a honra de dizer em alto bom som: “eu amo Buritis.
Autor: Assessoria de Comunicação